Quase um Super-Homem!
Por André Santoro

Essa figura do pai-herói é muito comum, e o psicólogo Aguinaldo Gomes, da Universidade Estadual Paulista, garante que ela não traz nenhum entrave para o desenvolvimento infantil. O problema é quando essa cumplicidade atrapalha o estabelecimento uma relação de autoridade com os filhos, diz.
E como é possível perceber quando os limites estão sendo ultrapassados? Acima de tudo, é importante ter bem claro que, apesar de toda a amizade que se constrói com os filhos, o pai jamais pode abrir mão de sua identidade. Se o moleque quer jogar videogame até tarde da noite e tem aula na manhã seguinte, a melhor solução não é sentar ao lado dele no sofá e assumir um dos controles para tornar o jogo mais emocionante, mas dizer não com firmeza, para que a criança perceba que, mesmo diante de um herói, nem tudo é possível.
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