Quando a Heather tinha uns 4 anos, após ter negada a sua vontade, veio com a por muitos, tão temida frase “Então eu não te amo mais…”.

Confesso que na hora me doeu bastante escutar aquilo, mas depois passou e eu só fui lembrar disso quando esses dias, conversando com a mãe de uma criança na sala de espera de um consultório, curiosamente veio à tona esse tema.

Me contou essa mãe que escutou numa palestra algo muito interessante sobre essa necessidade de sermos amados por nossos filhos.  Fui pesquisar e de fato o palestrante dizia mais ou menos o seguinte:

”O amor é um sentimento muito sofisticado e ele precisa de algumas condições na escala de sentimentos pra que ocorra. Tal como o jargão da matemática diz “se e somente se…”, o homem só ama alguém “se e somente se” respeitar esse alguém.

Antigamente os pais não tinham como preocupação serem amados pelos filhos. A preocupação deles era serem respeitados e dessa forma conseguiam o respeito e o amor.

Hoje, os pais infantilmente e de forma insegura, querem ser amados por crianças e adolescentes que nenhuma sofisticação ainda tem para um sentimento tão nobre. Filhos realmente gostam de seus pais, mas o amor… esse vai ser construído ao longo da educação que receberem dos seus pais. Mas como os pais hoje estão mais preocupados em serem amados do que respeitados, ao final provavelmente não conseguirão nem o amor, nem o respeito.”

Compartilho com vocês porque acho que vale muito a reflexão!

Ps – A gente sabe que, por diversos motivos não dá e nem a gente quer educar filhos como antigamente pois no modelo de família anterior existiam muitos defeitos. Mas em meio a tantos defeitos, nos sabemos que haviam virtudes e acredito ser o resgate dessas virtudes, a “salvação” para corrigir os erros que andamos cometendo na educação dos nossos tão amados filhos.

Ps 2 – O palestrante é Rossandro Klinjey que ganhou mais uma fã: Eu!