Manual do pai de primeira viagem
O homem é de extrema importância no desenvolvimento do bebê, antes e depois do parto. O jornalista Giuliano Agmont, 34 anos, pai de João, 2, e Rafael, de 3 meses, preparou um guia para quem estréia nesse papel, que de secundário não tem nada.
Por Giuliano Agmont
No hospital, ao sabermos que o parto seria naquele mesmo dia, o frenesi aumentou. Mal conseguia entender o que estava escrito nos papéis que me davam para assinar. Já na sala de espera, não sabia o que fazer para conter a inquietação. Os instantes que antecedem o parto parecem intermináveis. Uma tortura para qualquer pai, principalmente os de primeira viagem. O mais engraçado é que você não percebe o nervosismo até alguém o avisar. No meu caso, o alerta veio da enfermeira, certamente acostumada com aquela cena: “Assim o senhor vai furar o chão”.
Tudo isso, porém, era só o prenúncio do que estava por vir. No momento do nascimento de João, respirei fundo e apertei a mão da minha mulher com força. O choro do recém-nascido provoca uma profunda e explosiva confusão sensorial. Nem sei como as fotografias que tirei do parto saíram. A única certeza que tive era a de que dali para a frente minha vida não seria mais a mesma. Afinal, tornara-me pai.
O primeiro filho, de fato, assusta. Gera uma mistura de alegria e medo. Mas é importante que o homem deixe fluir a emoção da paternidade e saiba que existem maneiras de vivenciá-la plenamente. O primeiro passo é saber como contribuir para o desenvolvimento do bebê em cada etapa, da gravidez aos primeiros meses de vida. A seguir, você confere as respostas para algumas perguntas que vão ajudá-lo a participar efetivamente dessa fase, que marca a estréia de qualquer homem num de seus papéis mais importantes: o de pai.
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