Estudar inglês em casa ou na escola?
Por Giuliano Agmont
O neurologista Luiz Celso Vilanova acredita que o ensino bilíngue ideal é aquele que se promove dentro de casa, como costuma acontecer em famílias cujos pais (ou avós) tenham nacionalidades diferentes. “Mas é muito importante que a criança possa associar cada língua especificamente ao pai ou à mãe”, recomenda Vilanova. “O pai argentino, por exemplo, deve usar somente o espanhol quando estiver com o filho, e a mãe brasileira, apenas o português. Isso fará com que a criança fixe o bilinguismo de modo mais natural e espontâneo.”
A situação é um pouco diferente para pais brasileiros que desejam fazer do filho um indivíduo fluente em idiomas estrangeiros. Eles vão precisar recorrer a uma instituição de ensino. E aí voltam as questões... A psicopedagoga e fonoaudióloga Quezia Bombonatto, embora prefira também não fazer generalizações, acha que vale a pena colocar a criança ainda pequena numa escola bilíngue. “Mas sem exageros”, alerta a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. “Acho prematuro, por exemplo, matricular um bebê de 1 ou 2 anos nesse tipo de escola. Creio que a faixa mais adequada de idade para incluir um segundo idioma no aprendizado escolar de uma criança seja dos 3 aos 7 anos.”
Os especialistas garantem que as crianças estão aptas a aprender mais de um idioma ao mesmo tempo sem prejuízo à sua capacidade de comunicação. Isso, evidentemente, para as que possuem o desenvolvimento neurológico normal. “Se a criança apresenta algum tipo de atraso, que o pediatra detecta e informa aos pais, há o risco maior de que ela não assimile nem um idioma nem o outro”, alerta o neurologista infantil Luiz Celso Vilanova. A escola tem de estar preparada para promover o ensino bilíngue de maneira adequada, e cabe aos pais ou responsáveis verificar isso antes de matricular a criança
O neurologista Luiz Celso Vilanova acredita que o ensino bilíngue ideal é aquele que se promove dentro de casa, como costuma acontecer em famílias cujos pais (ou avós) tenham nacionalidades diferentes. “Mas é muito importante que a criança possa associar cada língua especificamente ao pai ou à mãe”, recomenda Vilanova. “O pai argentino, por exemplo, deve usar somente o espanhol quando estiver com o filho, e a mãe brasileira, apenas o português. Isso fará com que a criança fixe o bilinguismo de modo mais natural e espontâneo.”
A situação é um pouco diferente para pais brasileiros que desejam fazer do filho um indivíduo fluente em idiomas estrangeiros. Eles vão precisar recorrer a uma instituição de ensino. E aí voltam as questões... A psicopedagoga e fonoaudióloga Quezia Bombonatto, embora prefira também não fazer generalizações, acha que vale a pena colocar a criança ainda pequena numa escola bilíngue. “Mas sem exageros”, alerta a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. “Acho prematuro, por exemplo, matricular um bebê de 1 ou 2 anos nesse tipo de escola. Creio que a faixa mais adequada de idade para incluir um segundo idioma no aprendizado escolar de uma criança seja dos 3 aos 7 anos.”
Os especialistas garantem que as crianças estão aptas a aprender mais de um idioma ao mesmo tempo sem prejuízo à sua capacidade de comunicação. Isso, evidentemente, para as que possuem o desenvolvimento neurológico normal. “Se a criança apresenta algum tipo de atraso, que o pediatra detecta e informa aos pais, há o risco maior de que ela não assimile nem um idioma nem o outro”, alerta o neurologista infantil Luiz Celso Vilanova. A escola tem de estar preparada para promover o ensino bilíngue de maneira adequada, e cabe aos pais ou responsáveis verificar isso antes de matricular a criança
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