Uma pequena diferença de idade

Primogênitos com pouco tempo de reinado não ajudam muito nos cuidados com o bebê, mas são menos ciumentos que os mais velhos.


Por Paula Desgualdo

É um grande desafio para qualquer família cuidar de duas crianças pequenas. Não à toa, alguns especialistas apelidaram essa empreitada de “fase da panela de pressão” – com pouco tempo para qualquer coisa e um batalhão de tarefas a cumprir, os pais ficam cozinhando em águas de alta temperatura. Mas os mestres-cucas hão de concordar que, se por um lado a panela corre o risco de explodir, por outro ela acelera o cozimento, economiza gás e preserva o sabor dos alimentos. Quer dizer: basta prestar atenção e observar que os pontos positivos podem superar os negativos. Agora deixe a cozinha de lado e faça o mesmo exercício pensando em crianças que tenham uma pequena diferença de idade.

Se o primogênito tem menos de 3 anos quando nasce o irmão, ele ainda não é capaz de auxiliar os pais na hora de cuidar do menor. Em compensação, é muito mais fácil enfrentar a ciumeira. “Nessa idade, as crianças não demonstram sentir tão intensamente a chegada do caçula porque ainda não são capazes de compreender o impacto disso em seu cotidiano e em seu relacionamento com os pais”, explica a psicóloga gaúcha Débora de Oliveira, que pesquisa o impacto do nascimento do segundo filho na dinâmica familiar e no desenvolvimento emocional do primogênito.

Outra vantagem: quanto menor o intervalo entre as crianças, maior a chance de elas se tornarem companheiras nos jogos e nas brincadeiras quando crescerem. A tendência é que tenham interesses em comum, o que facilitará a vida dos pais na hora de organizar a programação de lazer, por exemplo. Sem falar que dá para reaproveitar um monte de coisas, como a bicicleta e, se forem do mesmo sexo, a roupa que ficou pequena antes mesmo de o mais velho usar.

Fonte:bebe.com.br



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